16 de set. de 2011

Legião - Magia Branca e Negra - Resumo - Parte 1 - Visão Geral

Retirado do Livro "Legião - Um olhar sobre o reino das sombras" - Ângelo Inácio por Robson Pinheiro

Magia Branca e Negra - Breve história da Magia no planeta Terra


Parte 1 - Visão Geral

Como regra, toda iniciação foi realizada para o bem, para o uso dos elementos da vida oculta com intuito de auxiliar a humanidade. Em geral, a pessoa era admitida nos colégios iniciáticos desde cedo, a partir dos 7 anos de idade.

Num processo lento e gradual, à medida que oferecia condições e a maturidade despertava, o aprendiz recebia ensinamentos compatíveis com seu momento evolutivo e sua capacidade. Até que, ao completar 42 ou 49 anos, faixa etária observada na maioria das ordens iniciáticas, era recebido como mago maior ou alçado à categoria de grão-mestre daquele templo de sábios.A partir de então, o mago branco estava apto a conduzir outros aprendizes, formando novos colégios iniciáticos.

O período longo de aprendizado era favorável ao desenvolvimento da disciplina mental e do poder de manipular certos fluidos, segundo as leis do mundo oculto. Era um modelo lento, porém eficaz, e aqueles que a ele se submetiam eram reconhecidos tanto nas comunidades às quais se vinculavam quanto nos planos adjacentes à Crosta, como representante de poderes superiores.

Contudo, nem todos se sujeitavam ao processo sem interesses particulares e, por vezes, escusos. Algumas pessoas, desenvolvendo a sede pelo poder e pelo domínio mental sobre os demais membros de suas ordens, acabaram desvirtuando-se e desviando-se dos sagrados objetivos para os quais lhes foram concedidos os poderes iniciáticos, conforme se dizia na época.

Nasciam, então, os magos negros. Revoltados e gananciosos,
desejavam a todo custo subjugar os grupos a que pertenciam, deixando-se transtornar com a inveja que sentiam de seus superiores e fomentando, assim, o espírito de insurreição e tirania.

— No momento de sua iniciação, no passado, os magos escolhiam ou eram levados aos diversos templos iniciáticos de acordo com o
mandato espiritual que possuíam. Todavia, apenas os grão-mestres ou sumos sacerdotes desses templos tinham acesso aos arquivos espirituais de seus tutelados. Desse modo, ao longo dos anos e milênios, nasceram diversos centros de formação espiritual, cada qual especializado segundo o compromisso e a afinidade daquela região ou daquele agrupamento.

Aqueles magos negros do plano extrafísico cuja iniciação e formação oculta sucederam em regiões da Mesopotamia, da Caldéia e da Pérsia utilizam-se hoje de seus pupilos, encarnados no Oriente Médio, como suas marionetes.

Têm um verdadeiro exército à disposição entre os indivíduos pertencentes aos grupos radicais e adeptos de regimes extremistas que lá vigoram. Estes, ao desencarnar, muitas vezes são convertidos definitivamente em sentinelas e agentes daqueles magos, já que a iniciação com as mesmas raízes culturais lhes confere soberania sobre tais consciências. Além disso, como cederam à pujança e à fascinação pelo poder ainda encarnados, é com pouco esforço que os magos os manipulam após a morte do corpo.

— Hábeis na manipulação das energias do duplo etérico e no uso de elementais naturais para suas investidas no mal, os magos se dedicam a treiná-los para aplicação nos processos de obsessão complexa.

Estabelecem contratos com outras organizações interessadas em seus serviços sofisticados e altamente especializados e, em troca, exigem pesados tributos das associações umbralinas que se submetem ao seu poderio, muitas das quais subestimam as conseqüências de barganhar com os magos.

— Aqueles que disciplinaram seu pensamento e adquiriram seus conhecimentos na época do Egito, nos templos de Karnac, Heliópolis e outros centros de referência, além, é claro, daqueles advindos da Atlântida, distinguem-se pela atuação no âmbito da mente.

O uso, a manipulação e a exploração da faculdade de pensar e do corpo mental, com todas as conseqüências advindas desse saber, constituem sua especialização.

Desencarnados, sintonizam-se com as hostes das sombras, visando à ascendência sobre cientistas, psicólogos, médicos e psiquiatras, também afinados com seus propósitos. Esses profissionais podem se transformar em instrumentos da ação perversa dos magos, sem que o suspeitem, pois a influência desses espíritos desajustados é discreta, imperceptível ao olhar desatento, ao menos até se instaurar mais definitivamente.

Empregam força mental, hipnose e magnetismo, promovendo inclusive o seqüestro do duplo etérico de encarnados para experimentos, nos laboratórios que administram em aliança funesta com os cientistas do mal.

Nesse conluio, engendram elementáis artificiais para contaminação mental, com o objetivo de direcionamento do corpo mental dos encarnados e domínio psicológico sobre as massas.

Do aprimoramento desse processo surgem os chamados clones de encarnados, e mesmo de outros espíritos, pois conseguem implantar nos elementáis uma memória fictícia, um dado conteúdo mental com vida temporária, que os anima; portanto, igualmente artificial.

— Conhecemos muitos agrupamentos espiritualistas ou espíritas, tanto quanto médiuns sujeitos a longos anos de fascinação, conforme classificou Kardec, que julgam ser devidamente acompanhados por seus mentores.

Em inúmeros casos, o que denominam de orientadores espirituais nada mais são do que clones, estruturados de tal forma a permitir a manipulação à distância. As criaturas artificiais obedecem ao regime imposto pelas trevas, mas são percebidos próximos de seus médiuns como mentores elevados, que vêm em missão junto a seus pupilos.

Instauram-se assim obsessões graves e de difícil resolução, perpetradas por magos negros interessados na condução de sensitivos e de grupos. Com a vantagem de que estão ausentes, reclusos às suas bases sombrias, onde se dedicam com relativa liberdade aos vários projetos de sua cobiça e, ao mesmo tempo,
previnem-se quanto a possíveis surpresas, que os poderiam flagrar.

Não raro, os alvos da operação em curso trazem as mentes e os pensamentos desorganizados com teorias estranhas e exóticas, que extrapolam os limites do bom senso. Convém observar que as
pessoas envolvidas em fascinação e, portanto, também nesse tipo particular de obsessão complexa, costumam apresentar tal característica.

Como a maioria dos espiritualistas ainda nem admite a ação da magia negra, especialmente do modo como a empreendem os magos, tornam-se presas fáceis desses déspotas do umbral.

Os encarnados obsidiados pelos magos das sombras com especialização mental passam a ser objeto de uma lavagem extracerebral, que substitui por outros, sedimentados passo a passo, os padrões mentais naturais e conquistados pelo espírito no decorrer de sua história. Em geral, têm predileção por médiuns e representantes religiosos.

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